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Setor público tem déficit menor que o esperado em setembro, dívida cai por BNDES e BC

Placeholder - loading - Prédio do Banco Central, em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Prédio do Banco Central, em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O setor p?blico consolidado brasileiro registrou um d?ficit prim?rio de 20,541 bilh?es de reais em setembro, melhor que o esperado, num m?s tamb?m marcado por redu??o da d?vida bruta pela devolu??o de recursos do BNDES e atua??o do Banco Central no c?mbio.

Em pesquisa Reuters, a expectativa de analistas era de um d?ficit de 24 bilh?es de reais para o m?s.

Sozinho, o governo central (governo federal, BC e Previd?ncia) apresentou d?ficit de 20,631 bilh?es de reais no per?odo, menor que o rombo de 24,292 bilh?es de reais de igual m?s do ano passado, divulgou o BC nesta quinta-feira.

Na v?spera, o Tesouro atribuiu a melhora a um incremento nas receitas este ano por conta do recebimento de dividendos de bancos p?blicos. Enquanto isso, os governos regionais tiveram d?ficit de 170 milh?es de reais em setembro, ao passo que as empresas estatais registraram super?vit de 261 milh?es de reais. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o d?ficit do setor p?blico consolidado foi a 42,491 bilh?es de reais, tamb?m melhor que o rombo de 59,321 bilh?es de reais de igual etapa de 2018. Em 12 meses, o d?ficit prim?rio alcan?ou 91,428 bilh?es de reais, equivalente a 1,29% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ano, a meta ? de um rombo prim?rio de 132 bilh?es de reais, sexto resultado consecutivo no vermelho.

D?VIDA

Em setembro, a d?vida bruta, considerada o principal indicador de solv?ncia fiscal do pa?s, caiu a 79,0% do PIB, antes 79,8% em agosto e expectativa de analistas de que seguiria neste mesmo patamar.

Segundo o BC, o movimento refletiu resgates l?quidos de d?vida do governo geral (que geraram redu??o de 1,0 ponto percentual na rela??o d?vida/PIB), crescimento do PIB nominal (redu??o de 0,2 ponto) e incorpora??o de juros nominais (aumento de 0,4 ponto).

Segundo o chefe adjunto do Departamento de Estat?sticas do BC, Renato Baldini, os resgates l?quidos foram puxados pela devolu??o de 40 bilh?es de reais do BNDES ao Tesouro no m?s e pelas opera??es do BC no mercado de c?mbio.

'A interven??o no c?mbio significa que o Banco Central vendeu d?lares, enxugou liquidez na economia. Ent?o reduziu a necessidade de opera??es compromissadas para enxugamento da liquidez', afirmou ele, acrescentando que o impacto desse movimento na d?vida foi de cerca de 36 bilh?es de reais no m?s --efeito pr?ximo, portanto, ? devolu??o do BNDES.

A d?vida l?quida, por sua vez, subiu a 55,3% do PIB em setembro, contra 54,8% em agosto e estimativa de marcado de 55%.

Na v?spera, o Tesouro ponderou que o Brasil tem uma d?vida p?blica elevada para um pa?s de renda m?dia e indicou que esse patamar seguir? subindo. A perspectiva ? de aumento da d?vida bruta at? 81,8% do PIB em 2022, quando enfim come?ar? a ceder.

Por outro lado, por conta dos juros b?sicos mais baixos, o Tesouro reconheceu que o esfor?o necess?rio para fazer a d?vida cair acaba sendo menor.

Pelas contas do governo, um resultado prim?rio m?dio de 0,81% do PIB ao ano seria suficiente para reduzir em 10 pontos a rela??o da d?vida bruta sobre o PIB ao fim de 2028, cen?rio que considera Selic m?dia de 6,59% ao ano e crescimento real do PIB m?dio de 2,44% no per?odo.

Se a Selic m?dia for menor, de 5,59% ao ano, um resultado prim?rio de 0,27% do PIB j? seria suficiente para promover igual diminui??o da d?vida bruta, apontou o Tesouro.

Escrito por Reuters

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