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Shoppings viram alvos de manifestantes de Hong Kong em 3º dia de protestos no Natal

Placeholder - loading - Homem reage a spray de pimenta em Hong Kong. REUTERS/Tyrone Siu
Homem reage a spray de pimenta em Hong Kong. REUTERS/Tyrone Siu

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HONG KONG (Reuters) - Centenas de manifestantes protestaram em shoppings de Hong Kong na quinta-feira, com o objetivo de atingir os neg?cios no centro financeiro asi?tico pelo terceiro dia durante o Natal, sob a vigil?ncia da pol?cia de choque, que foi mobilizada para conter qualquer dist?rbio.

Os 'protestos de compras' t?m como alvo shoppings em toda a cidade governada pela China desde a v?spera de Natal e se tornam violentos ?s vezes, levando a pol?cia a disparar g?s lacrimog?neo para dispersar manifestantes em movimentadas ?reas comerciais cheias de compradores e turistas.

O comparecimento na quinta-feira foi menor do que nos dois dias anteriores, mas dezenas de policiais patrulharam os arredores dos shopping centers na pen?nsula de Kowloon e em outras ?reas. Alguns policiais entraram nos shoppings para vigiar os manifestantes vestidos de preto.

Os protestos come?aram em Hong Kong h? mais de seis meses, em resposta a um projeto, agora deixado de lado, que permitiria extradi??es para a China continental, onde os tribunais s?o controlados pelo Partido Comunista.

Desde ent?o, os protestos evolu?ram para um movimento pr?-democracia mais amplo. No in?cio de dezembro, ap?s vit?ria esmagadora de candidatos pr?-democracia nas elei??es para o conselho distrital, eles foram mais pac?ficos.

Na quinta-feira, a pol?cia deteve v?rias pessoas em um shopping na zona rural de Tai Po, localizada ao norte do centro financeiro da cidade, informou a emissora p?blica RTHK.

Alguns restaurantes e lojas fechavam as portas enquanto manifestantes, alguns usando balaclavas e carregando bandeiras negras, protestavam. Em algumas lojas, os manifestantes colocaram adesivos e cartazes que diziam 'Hong Kong livre, revolu??o agora'.

Os manifestantes protestam contra o que consideram um aumento da intromiss?o de Pequim nas liberdades prometidas ? ex-col?nia brit?nica quando voltou ao dom?nio chin?s em 1997.

A China nega interferir, afirmando estar comprometida com a f?rmula 'um pa?s, dois sistemas' implantada na ?poca e culpa as for?as estrangeiras por fomentar agita??o.

A l?der de Hong Kong, Carrie Lam, condenou os atos de manifestantes em um post no Facebook na quarta-feira, afirmando que muitos cidad?os locais e turistas ficaram decepcionado por suas 'comemora??es da v?spera de Natal terem sido arruinadas'.

'Tais atos ilegais n?o apenas diminu?ram o clima festivo, mas tamb?m afetaram negativamente as empresas locais.'

O governo, em comunicado separado na quinta-feira, criticou a 'viol?ncia sem precedentes' e o vandalismo cometido por alguns manifestantes, e disse que, apesar dos meses de agita??o social, as liberdades e os direitos humanos continuam sendo a principal prioridade.

(Reportagem de Joyce Zhou e Twinnie Siu)

Escrito por Reuters

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