Sindicatos da França fazem greve contra reforma previdenciária de Macron
Publicada em
Por Sybille de La Hamaide e Richard Lough
PARIS (Reuters) - Ferrovi?rios, professores e m?dicos iniciaram uma das maiores greves do setor p?blico da Fran?a em d?cadas nesta quinta-feira, determinados a for?ar o presidente Emmanuel Macron a abandonar os planos de reforma do sistema previdenci?rio do pa?s.
Redes de transporte de Paris e de cidades de toda a Fran?a praticamente pararam, e os sindicatos est?o mobilizados para um protesto que amea?a afetar a na??o durante dias e representa o maior desafio ? agenda de reformas de Macron desde o surgimento das manifesta??es dos 'coletes amarelos'.
As esta??es de trem e metr? parisienses estavam quase desertas durante o hor?rio de pico da manh?, e os usu?rios do transporte interurbano tiraram a poeira das bicicletas, dividiram viagens de carro ou trabalharam em casa.
'O que temos que fazer ? parar a economia', disse Christian Grolier, autoridade de alto escal?o da central sindical de extrema esquerda For?a Oper?ria, ? Reuters. 'As pessoas est?o loucas por uma briga'.
Funcion?rios de aeroportos, caminhoneiros, policias, coletores de lixo e outros devem se unir ? greve em um momento de insatisfa??o generalizada com o empenho de Macron de tornar a economia da Fran?a competitiva e reduzir os gastos p?blicos.
Macron quer simplificar o sistema previdenci?ria, que comporta mais de 40 planos diferentes, muitos com idades de aposentadoria e benef?cios espec?ficos. Ele diz que o sistema ? injusto e caro demais e quer um modelo ?nico no qual todo aposentado tem direitos iguais para cada euro com que contribuiu.
A batalha entre Macron e os sindicatos pelo apoio p?blico ser? crucial para o sucesso da greve. Uma pesquisa de opini?o do m?s passado mostrou que quase metade dos franceses se op?e ? reforma.
(Por Caroline Pailliez, Geert de Clercq, Sybille de La Hamaide, Marine Pennetier e Richard Lough)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO