'Somos um só', diz premiê da Nova Zelândia em dia de orações e silêncio
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Por Tom Westbrook
CHRISTCHURCH (Reuters) - A convoca??o dos mu?ulmanos para ora??es ecoou por toda a cidade de Christchurch e pela Nova Zel?ndia nesta sexta-feira, quando milhares se reuniram para lembrar as 50 pessoas mortas por um atirador em duas mesquitas do pa?s uma semana atr?s.
A primeira-ministra, Jacinda Ardern, se uniu a cerca de 20 mil pessoas reunidas sem alarde no Parque Hagley, que fica diante da mesquita Al Noor, onde a maioria das v?timas foi morta durante as ora??es de sexta-feira na semana passada.
'A Nova Zel?ndia chora com voc?s. 'Somos um s?', disse ela, em um discurso curto seguido por dois minutos de sil?ncio.
Jacinda, que denunciou o ataque a tiros como um ato de terrorismo, anunciou uma proibi??o de todos os fuzis de assalto armas semiautom?ticas na Nova Zel?ndia.
O pa?s est? em estado de alerta elevado desde o ataque, e nesta sexta-feira a pol?cia disse que est? investigando uma amea?a feita a Jacinda no Twitter.
O New Zealand Herald noticiou que uma postagem de Twitter com uma foto de uma arma e a legenda 'Voc? ? a pr?xima' foi enviada ? premi?. A Reuters n?o conseguiu verificar a informa??o de maneira independente. A reportagem disse que a conta foi suspensa.
O australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, suposto supremacista branco autor do ataque, recebeu uma acusa??o de assassinato ap?s o ataque em Christchurch e foi mantido sob cust?dia sem se pronunciar.
Ele deve voltar ao tribunal em 5 de abril, quando deve receber outras acusa??es, segundo a pol?cia.
A maioria das v?timas do pior ataque a tiros da hist?ria da Nova Zel?ndia era de imigrantes ou refugiados de pa?ses como Paquist?o, ?ndia, Mal?sia, Indon?sia, Turquia, Som?lia, Afeganist?o e Bangladesh.
'Estamos com o cora??o partido, mas n?o acabados. Estamos vivos, estamos juntos, estamos determinados a n?o deixar ningu?m nos dividir', disse o im? Gamal Fouda ?s pessoas reunidas na mesquita Al Noor, muitas usando len?os de cabe?a em apoio ? comunidade mu?ulmana enlutada.
'?s fam?lias das v?timas: seus entes queridos n?o morreram em v?o. Seu sangue regou as sementes da esperan?a', disse ele nas ora??es transmitidas nacionalmente.
Dezenas de milhares de pessoas prestaram suas homenagens em todo o pa?s, algumas formando cord?es humanos diante de mesquitas. Outras rezaram em sil?ncio em escolas, caf?s e at? escrit?rios.
Escrito por Redação
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