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Sondland, conexão informal de Trump na Ucrânia, enfrenta audiência sobre impeachment

Placeholder - loading - Gordon Sondland, embaixador dos EUA para a UE.  Bruxelas, Bélgica. 04/06/2019. REUTERS/Francois Lenoir/Foto de arquivo
Gordon Sondland, embaixador dos EUA para a UE. Bruxelas, Bélgica. 04/06/2019. REUTERS/Francois Lenoir/Foto de arquivo

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Por Andy Sullivan

WASHINGTON (Reuters) - O diplomata norte-americano Gordon Sondland contou duas hist?rias diferentes a parlamentares que lideram o inqu?rito de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nesta quarta-feira, ele certamente deve enfrentar perguntas duras sobre qual delas ? a correta.

O rico empres?rio de hot?is que serve como embaixador dos EUA na Uni?o Europeia pode ser a testemunha mais crucial de uma semana de audi?ncias televisionadas que revelaram desconfian?as de autoridades norte-americanas sobre as negocia??es de Trump na Ucr?nia.

Sondland foi um participante central da campanha informal do presidente para convencer a Ucr?nia a investigar o rival pol?tico Joe Biden, um dos principais candidatos democratas nas elei??es presidenciais de 2020. Ele diz que n?o percebeu inicialmente que o ex-vice-presidente era um alvo.

Ao contr?rio de outras figuras pr?ximas de Trump, Sondland cooperou com a investiga??o de impeachment. Mas a hist?ria de Sondland n?o foi consistente e diferiu em alguns aspectos dos relatos de outras testemunhas.

Sondland disse a parlamentares em depoimento a portas fechadas no m?s passado que ele n?o viu nenhuma liga??o entre o pedido de investiga??o de Trump e a decis?o da Casa Branca de reter temporariamente 391 milh?es de d?lares em ajuda de seguran?a ? Ucr?nia.

Semanas depois, Sondland atualizou sua hist?ria em testemunhos suplementares, dizendo aos parlamentares que se lembrava de ter dito ao governo do presidente da Ucr?nia Volodymyr Zelenskiy que eles provavelmente n?o receberiam o dinheiro a menos que se comprometessem publicamente a tomar medidas.

Sondland tamb?m n?o contou aos parlamentares sobre um telefonema em 26 de julho que outra testemunha disse que ele conduziu com Trump em um telefone celular em um restaurante de Kiev que certamente ser? um assunto de destaque na audi?ncia desta quarta-feira.

Segundo o funcion?rio da embaixada dos EUA, David Holmes, Sondland disse a Trump durante o telefonema que Zelenskiy conduziria a investiga??o que procurava. Depois de desligar, de acordo com Holmes, Sondland disse que Trump s? se importava com 'coisas importantes' como a 'investiga??o de Biden'.

As audi?ncias do Comit? de Intelig?ncia da C?mara poderiam levar a objetos de impeachment - acusa??es formais - a serem votados pela C?mara dos Deputados, controlada pelos democratas.

Mas ? prov?vel que o esfor?o n?o force Trump a deixar o cargo, j? que o Senado controlado pelos republicanos teria que votar para conden?-lo por uma margem de dois ter?os - uma perspectiva que o l?der republicano do Senado Mitch McConnell considerou 'inconceb?vel' na ter?a-feira.

Trump negou irregularidades, chamou o inqu?rito de ca?a ?s bruxas e uma farsa e atacou algumas das testemunhas.

Segundo pesquisas da Reuters / Ipsos, 46% dos americanos ap?iam o impeachment, enquanto 41% se op?em.

(Reportagem adicional de Doina Chiacu)

Escrito por Reuters

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