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Saldo comercial brasileiro recua 20,5% em 2019 com pior desempenho em 4 anos

Placeholder - loading - Caminhões fazem fila em terminal no Porto de Santos 25/07/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Caminhões fazem fila em terminal no Porto de Santos 25/07/2018 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - A balan?a comercial brasileira fechou 2019 com super?vit de 46,674 bilh?es de d?lares, recuo de 20,5% pela m?dia di?ria sobre 2018, num ano marcado por arrefecimento no com?rcio global pelas tens?es entre Estados Unidos e China, crise na Argentina e menor crescimento dom?stico que o inicialmente projetado. A ?ltima previs?o feita pelo Minist?rio da Economia para a balan?a era de que ela ficaria positiva em 41,8 bilh?es de d?lares em 2019. Mesmo acima deste patamar, o resultado efetivamente alcan?ado representou o pior para o pa?s desde 2015, quando houve super?vit de 19,5 bilh?es de d?lares. Em dezembro, o super?vit foi de 5,599 bilh?es de d?lares, informou o Minist?rio da Economia nesta quinta-feira, acima do saldo positivo de 4,352 bilh?es de d?lares esperado por analistas em pesquisa Reuters. No ?ltimo m?s do ano, as exporta??es alcan?aram 18,155 bilh?es de d?lares, enquanto as importa??es somaram 12,555 bilh?es de d?lares.

No fim de 2019, o governo corrigiu para cima o registro das exporta??es de setembro a novembro, atribuindo a uma falha humana uma subnotifica??o de 6,488 bilh?es de d?lares que ajudou a piorar o resultado da balan?a comercial brasileira divulgado originalmente.

Mesmo assim, as exporta??es no ano tiveram uma queda de 7,5% pela m?dia di?ria sobre 2018, a 224,018 bilh?es de d?lares.

J? as importa??es ca?ram 3,3% na base de compara??o, a 177,344 bilh?es de d?lares.

O governo do presidente Jair Bolsonaro come?ou 2019 prevendo que as importa??es subiriam no ano, na esteira de uma retomada econ?mica com mais vigor, ao passo que as exporta??es tamb?m avan?ariam, mas em menor ritmo.

Ao longo do ano, contudo, houve frustra??o no comportamento exibido pela atividade econ?mica. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 0,9% nas contas oficiais do governo, o que representar? uma expans?o na casa de 1% pelo terceiro ano consecutivo. O mercado v? alta de 1,17% do PIB em 2019, conforme boletim Focus mais recente.

Ao mesmo tempo, as exporta??es brasileiras foram afetadas por um cen?rio global marcado por tens?es comerciais protagonizadas por EUA e China e pela crise vivida pela Argentina.

Al?m disso, houve queda significativa na compra de soja pelos chineses, movimento que teve como pano de fundo a peste su?na africana que varreu os rebanhos de porcos na China, diminuindo a demanda pelos gr?os, que s?o chave na alimenta??o animal.

Na ponta das importa??es em 2019, s? houve aumento --e de pequena magnitude-- nas compras de bens intermedi?rios, com alta de 0,4% sobre 2018. Em contrapartida, ca?ram as importa??es de bens de capital (-12,8%), bens de consumo (-4,5%) e combust?veis e lubrificantes (-7,3%).

J? no detalhamento das exporta??es, houve diminui??o generalizada, puxada pela categoria de manufaturados, com queda de 11,1% em 2019. A retra??o ocorreu principalmente em plataforma para extra??o de petr?leo, ve?culos de carga e autom?veis de passageiros, informou o minist?rio.

Enquanto isso, as vendas de semimanufaturados recuaram 8% no ano e a de b?sicos, 2%. No ?ltimo grupo, o destaque foi para a exporta??o de soja em gr?os, que sofreu retra??o de 21,3% em 2019.

Escrito por Reuters

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