NOTÍCIAS SOBRE depressão

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão atinge 5 por cento de toda a população mundial – cerca de 350 milhões de pessoas. Já a incompreensão sobre a doença pode atingir uma em cada quatro pessoas. E um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no bem-estar do paciente.Esse sempre foi um grande desafio para medicina, e o estudo brasileiro chamado “Projeto Conexão” encontrou pistas e respostas importantes: elas estavam no cérebro de crianças e adolescentes antes mesmo da depressão aparecer.Usando ressonância magnética e um programa especial de computador, psiquiatras e pesquisadores da USP e das universidades federais do Rio Grande do Sul e de São Paulo mapearam o cérebro de 675 crianças.O estudo, publicado no jornal da Associação Americana de Psiquiatria, revelou que a rede responsável pelo sistema de recompensa e motivação do cérebro tem um padrão diferente de atividade que indica a tendência à depressão.“A avaliação, depois de três anos, mostrou que 53 jovens apresentavam um quadro de depressão. E quando nós olhamos lá, na imagem do cérebro, precocemente, três anos antes, nós já encontramos que esta rede de recompensa estava hiperativada num ponto específico. Então é um marcador precoce, que precede, vem antes do quadro clínico da doença”, afirma Pedro Mário Pan, psiquiatra da UNIFESP.A descoberta aumenta a chance de evitar que a depressão se instale, usando medidas preventivas, como já se faz com outras doenças.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Pesquisadores descobriram recentemente que o açúcar pode não ser só prejudicial para os dentes ou para a perda de peso, mas também para a saúde mental. O estudo, no entanto, foi recebido com ceticismo por outros especialistas.O estudo foi ministrado na University College London (UCL). Nele, compararam a ingestão de açúcar com o humor de mais de 8 mil pessoas em um estudo britânico de longo prazo. Os voluntários que participaram da pesquisa foram monitorados de 1985 a 1988, e depois desse intervalo de tempo preencheram questionários periodicamente. Os especialistas levaram em consideração os dados desse estudo em busca de uma associação entre ingestão do açúcar e “transtornos mentais comuns” (CMD) – como ansiedade e depressão. A equipe encontrou uma probabilidade maior dos homens que consumiam mais doces desenvolverem CMD após cinco anos, assim como um efeito adverso geral na saúde mental para ambos os sexos. Foi concluído, no estudo publicado na revista Scientific Reports, que ingerir uma menor quantidade de açúcar pode melhorar a saúde psicológica. No entanto, a nutricionista Catherine Collins, porta-voz da British Dietetic Associations, disse que esta recomendação não é comprovada. O estudo possui alguns problemas, já que o consumo de açúcar era relatado pelo próprio paciente e a ingestão a partir do álcool não era registrada. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Hoje, a depressão é a principal causa de problemas de saúde e de invalidez no mundo. Quem fez o alerta foi a Organização Mundial da Saúde, que ainda salientou que a doença afeta 312 milhões de pessoas.Os índices de depressão aumentaram mais de 18 por cento desde 2005 e a falta de apoio à saúde mental, junto ao temor comum da estigmatização, faz com que muitos não recebam o tratamento adequado.“Estas novas cifras são um chamado para que todos os países repensem suas abordagens para a saúde mental e a tratem com a urgência que ela merece”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS, em um comunicado feito na sede da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.Por isso, a OMS está realizando a campanha “Depressão: vamos conversar” para enfrentar os estigmas e os equívocos ligados ao tema.A depressão é uma doença mental bastante comum, caracterizada pela tristeza persistente, perda de interesse e falta de capacidade para atividades cotidianas e o trabalho. Ela ainda aumenta o risco de várias outras doenças e transtornos graves, como vício, comportamento suicida, diabetes e doenças cardíacas.A OMS revelou que apenas cerca de metade das pessoas com depressão recebem tratamento em nações mais ricas. Em média, só 3 por cento dos orçamentos de saúde dos governos são investidos na saúde mental, variando de 1 por cento em países pobres a 5 por cento nos ricos.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!