NOTÍCIAS SOBRE dormir

Você costuma compensar a falta de horas dormidas nos dias úteis durante o final de semana? Segundo um estudo da Universidade Baylor, nos Estados Unidos, esse hábito pode causar danos ao cérebro.O estudo demonstrou que períodos de sono irregulares, especialmente em pessoas jovens, podem deteriorar a função cognitiva, além de afetar a atenção e a criatividade. O costume de postergar o sono pode causar até mesmo ansiedade e depressão, de acordo com informações do site Daily Mail.No estudo, os pesquisadores analisaram os padrões de sono de 28 estudantes através do monitoramento do ciclo atividade-repouso do corpo humano. Os resultados mostraram que 79 por cento dos participantes dormiam menos de sete horas em, no mínimo, três noites por semana.Os participantes também participaram de testes cognitivos, um no início do estudo e outro no final, nos mesmos horários, que avaliavam seus níveis de criatividade e atenção. “O que chamamos de criatividade é, muitas vezes, a capacidade das pessoas de ver o elo entre as coisas que, à primeira vista, parecem não estar relacionadas”, explicou Michael Scullin, diretor de neurociência e cognição do sono da Universidade Baylor, ao Daily Mail.Segundo a autora da pesquisa, Elise King, professora de design na Universidade Baylor, de onde foram recrutados os estudantes, existe um mito de que as ideias criativas ocorrem no meio da noite e, por isso, muitos viram a madrugada estudando.“Vimos as consequências desse tipo de pensamento: ansiedade, depressão e outras questões da saúde mental. Sem falar os perigos de dirigir tendo o sono privado“, completou.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Um experimento realizado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, concluiu que passar dez dias dormindo menos de 6 horas por noite causa o mesmo efeito na sua cognição do que passar uma noite inteira acordado. Segundo os estudos, o hábito de ter menos de 8 horas de sono pode diminuir reflexos e velocidade de reação, além de atrapalhar a capacidade de interpretar textos.Para chegar à conclusão, cientistas recrutaram voluntários que foram divididos em quatro grupos. O primeiro dormia por 8 horas, o segundo por 6 e o terceiro por 4. O último grupo deveria virar a noite por até três dias consecutivos. Em seguida, foram aplicadas provas escritas aos participantes, além de testes para averiguar seus reflexos.O grupo da noite em claro, obviamente, teve os piores resultados. O desempenho depois de uma única virada já era o equivalente ao de um bêbado. Quem dormiu 4 horas tinha um desempenho pior a cada dia. No 3º dia, a perda cognitiva era igual à de uma noite em claro. Quem dormiu 6 horas levou 10 dias para chegar no nível “embriagado” de cognição atrapalhada.No entanto, curiosamente, os voluntários não percebiam o declínio das suas habilidades. Depois da primeira noite, os pesquisadores perguntaram como tinha sido a prova. Os participantes que dormiram 6 horas disseram ter tido um desempenho “ótimo”, mas os testes de leitura e reflexo diziam o contrário. Os danos aumentavam a cada noite e não deram sinal de estabilizar.Tão comum quanto dormir seis horas durante a semana é dormir mais de 8 horas no fim de semana. Mas essa compensação, segundo os pesquisadores, não adianta. Depois do experimento, eles permitiram que todos os grupos dormissem o quanto quisessem por três dias. A capacidade cognitiva melhorou, mas continuou abaixo do nível inicial. Para manter o cérebro e a mente em ordem, as oitos horas por noite precisam ser um plano a longo prazo.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Uma nova pesquisa da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido, revelou que tirar cochilos durante o dia pode realmente deixar as pessoas mais felizes. No entanto, é preciso cuidado para não exagerar: os resultados levam em consideração sestas de até 30 minutos. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que pequenos períodos de sono tornam as pessoas mais focadas, produtivas e criativas.A pesquisa online contou com a colaboração de mais de mil pessoas, cujos níveis de felicidade em relação ao período de sono durante o dia foram avaliados. Os participantes foram divididos entre aqueles que não cochilavam, aqueles que tiravam soneca de 30 minutos ou menos e os que dormiam por períodos mais longos.De acordo com os resultados, 66 por cento dos que cochilam por até 30 minutos sentem-se mais felizes, em comparação ao mesmo grau de felicidade em 60 por cento dos que não dormiam e 56 por cento dos que dormiam mais. Em uma escala de 0 a 5 de felicidade, os cochilos mais curtos atingiram 3,67, contra 3,53 dos inexistentes e 3,44 das sonecas de maior duração.A idade dos participantes também interferiu nos resultados. Os jovens (entre 18 e 30 anos) tendiam a dormir menos durante a noite, compensando isso com cochilos maiores durante a tarde, em comparação com aqueles com mais de 50 anos.Algumas empresas como o Google e o Facebook têm espaços para descanso em suas sedes. No entanto, é preciso ter cuidado com o tempo de duração desses descansos diurnos. De acordo com outro estudo da Universidade de Tokyo, no Japão, apresentado no seminário American College of Cardiology, sonecas de uma hora estão associadas a um aumento de até 82 por cento de doença cardiovascular.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!