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Mulheres são as que mais sofrem com a diabetes

A porcentagem de brasileiros com diabetes tem aumentado significativamente nos últimos anos – ela passou de 5,5 por cento em 2006 para 8,9 por cento no ano passado. Segundo pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), atualmente há mais mulheres acometidas pela doença do que homens. E o cenário mundial é semelhante.Se 7,8 por cento dos homens brasileiros sofrem com o diabetes, entre as mulheres esse número chega a quase 10 por cento. E alguns fatores biológicos podem explicar isso. Outras explicações, no entanto, vêm de questões culturais e sociais.Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em março de 2017 revelam, por exemplo, que as brasileiras trabalham em média sete horas e meia a mais do que os homens por semana devido à dupla jornada à qual são submetidas.“Não há estudos comprovando uma relação exata entre situações como essa e o fato de as mulheres estarem desenvolvendo mais diabetes do que os homens, mas existe o fato de a mulher ‘carregar’ a família. Isso acaba gerando estresse, o que prejudica a saúde”, esclarece Solange Travassos, endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira do Diabetes (SBD). Essa vida agitada demais da ala feminina também ajudaria a explicar o crescimento dos números outras complicações, como é o caso dos AVCs.De acordo com a IDF, o diabetes já está entre as dez principais causas de morte entre mulheres do mundo inteiro. E há dois momentos da vida das mulheres que exigem atenção redobrada: o período de gestação e a menopausa.Mulheres com diabetes possuem um risco aumentado de aborto precoce ou de dar luz a um bebê com má formação. E, infelizmente, muitas iniciam a gestação sem saber que sofrem com a enfermidade – o que aumenta a possibilidade de os perigos se concretizarem.“O diagnóstico de diabetes tipo 2 pode chegar com até dez anos de atraso, e cerca de metade dos pacientes com a doença não sabem disso”, lamenta Solange. “Isso pode gerar problemas tanto para a mãe quanto para o bebê”, enfatiza.Ainda vale lembrar do chamado diabetes gestacional, uma condição em que mulheres antes saudáveis sofrem com um aumento da glicemia durante os nove meses de gravidez. Essa condição pode prejudicar a saúde e sinaliza um risco aumentado de desenvolver o diabetes propriamente nos anos a seguir. Até por isso que toda gestante deveria se submeter a um exame para medir as taxas de glicose na circulação.Já as alterações hormonais às quais o corpo da mulher é exposto na menopausa favorecem a subida dos níveis de açúcar no corpo, conforme explica Solange: “Mulheres diabéticas ou com alto risco de desenvolver a doença costumam se beneficiar da reposição hormonal”.A especialista enfatiza, no entanto, que é importante avaliar a necessidade desse tipo de tratamento individualmente. Afinal, há um risco, para algumas pessoas, de trombose ou outras complicações.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Mulheres acima dos 40 dormem mal

Mulheres acima dos 40 dormem mal

Uma pesquisa americana revelou que mulheres com mais de 40 anos não estão dormindo o suficiente. Segundo o estudo, uma em cada três mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos dormem menos de sete horas por noite, e uma a cada cinco relataram dificuldades em adormecer em quatro ou mais noites por semana.Mais de um quarto das entrevistadas revelaram que, em quatro ou mais noites na semana, enfrentam dificuldade em continuar dormindo após adormecerem, e quase metade disseram que não acordam se sentindo descansadas em pelo menos quatro dias por semana.A National Sleep Foundation, organização sem fins lucrativos dedicada ao estudo do sono, recomenda que adultos de 18 a 64 anos durmam de sete a nove horas por noite. Para adolescentes, o ideal é de oito a dez horas, e para quem tem 65 anos ou mais, de sete a oito horas.A autora do estudo, Anjel Vahratian, ressalta que a falta de sono está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Diferentes estudos indicam que distúrbios do sono podem levar a resistência à insulina e aumento das taxas de glicose no sangue.No caso de doenças cardiovasculares, a neurologista Sandhya Kumar, especialista em sono do centro médico acadêmico Wake Forest Baptist Medical Center, em Winston-Salem, na Carolina do Norte, disse que diversos estudos mostram que a apneia do sono (obstrução das vias aéreas durante o sono) afeta a pressão arterial e o coração.Vahratian diz que períodos de mudanças hormonais, como as relacionadas à transição para a menopausa, deixam as mulheres particularmente vulneráveis a distúrbios do sono.Entre as participantes do estudo, 74,2 por cento estavam na pré-menopausa, 3,7 por cento na perimenopausa (no estudo, o termo se refere a mulheres que não menstruam mais e registraram o último ciclo há menos de um ano) e 22,1 por cento na pós-menopausa (última menstruação há mais de um ano ou que passaram por cirurgia para remover os ovários).Vários fatores podem ter papel nos distúrbios no sono enfrentados por mulheres nessa faixa etária, incluindo as ondas de calor e outros sintomas associados às mudanças hormonais da menopausa.Para uma boa noite de sono, é recomendado um ambiente fresco e bem ventilado, evitar fumar, não consumir álcool perto do horário de dormir nem cafeína após às 13 horas.Também é recomendado desligar a TV, o celular e outros aparelhos eletrônicos e ir para a cama somente quando estiver com sono e usar o quarto apenas para dormir. E ficar de olho no relógio pode gerar mais ansiedade.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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