NOTÍCIAS SOBRE vinil

Ao que tudo indica, os vinis voltaram com tudo e não é apenas uma moda. No último ano, a venda de álbuns em formato de vinil atingiu outro recorde, com 14,32 milhões de unidades vendidas. Registrado entre 30 de dezembro de 2016 até 28 de dezembro de 2017 pela Nielsen Music, o número marca um crescimento de 9% em relação ao ano anterior - em 2016 13,3 cópias foram comercializadas.Este já é o 12º ano consecutivo que as vendas de disco de vinil crescem no mercado. Em 2017, as vendas de LP representaram 8,5% de todas as vendas de álbuns, contra 6,5% da participação em 2016. O gênero rock representou 67% de todas as vendas de vinil em 2017, tendo os Beatles nas duas primeiras colocações do ranking de LP’s mais vendidos do ano. Confira a lista completa a seguir:1- The Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

2- The Beatles, Abbey Road

Após 30 anos de encerramento da produção, a Sony Music anunciou na última quinta-feira, dia 29, que voltará a fabricar discos de vinil.A retomada acontecerá até março de 2018 e o motivo da decisão é o aumento da demanda global do formato. Em 1989, quando interromperam a produção, a fábrica alegou que o mercado musical estava monopolizado pelos CDs.Além disso, no último ano, as vendas nesse formato superaram o faturamento com conteúdo digital. ''Muitos jovens compram canções que ouviram por streaming, atraídos pela qualidade do som'', afirmou Michinori Mizuno, diretor da Sony Music. A fabricação dos vinis acontecerá no município de Shizuoka, em Tóquio. A empresa também instalou um novo estúdio de gravação no centro de Tóquio especialmente para produzir os "masters" dos quais serão geradas as cópias em vinil e aproveitar melhor a qualidade desse formato, segundo a porta-voz.

O álbum mais recente de Beyoncé, Lemonade, é um grande sucesso. Para celebrar, a cantora anunciou que lançará uma versão em box especial do material.Na caixa, além do álbum em vinil, virá um livro de 600 páginas com “milhares de fotos inéditas” da produção do disco, um prefácio escrito pelo sociólogo Michael Eric Dyson e poesia de Warsan Shire, que tiveram os trabalhos adaptados para o projeto.Lemonade completou um ano de lançamento no mês passado e já conta com mais de 2,5 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Este, inclusive, foi o trabalho mais bem-sucedido do mercado musical no ano de 2016.A Formation World Tour, feita para promover o álbum, rendeu 256 milhões de dólares em bilheteria, entrando para o ranking das 20 maiores turnês de todos os tempos.

A gravadora Parlophone divulgou que dois discos de David Bowie serão vendidos no dia 22 de abril em homenagem a décima edição do chamado “Dia do Disco de Vinil”.As cópias dos álbuns serão limitadas. Um deles é o duplo para 33 rotações do show “Cracked Actor”, gravado ao vivo em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1974. A atuação da época marcou a adoção do gênero soul por Bowie, que originalmente interpretava o estilo “glam rock”.O outro, Bowpromo, é um álbum promocional de 1971 que tem versões alternativas de músicas que saíram posteriormente disco Hunky Dory.O lado B do vinil terá canções de Dana Gillespie, uma artista britânica conhecida por sua participação na ópera rock “Jesus Christ Superstar”, de Andrew Lloyd Webber.Nos últimos anos, as vendas de vinis cresceram nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

Na última semana, A Entertainment Retail Association (ERA) divulgou um estudo que aponta, pela primeira vez na história, que a venda de músicas no formato vinil superou a venda de conteúdo digital no Reino Unido.Segundo o estudo, o conteúdo físico alcançou £2.4 ($3.03) milhões, enquanto o digital ficou em £2.1 ($2.64) milhões.De acordo com uma nota da Dancing Astronaut, isso se dá graças a combinação entre a queda da compra de músicas em versão digital, ao passo que as gravadoras de vinil estão dando conta da demanda pelos seus produtos.Na nota, ainda é observado que o primeiro sinal de que essa mudança estava acontecendo surgiu em 2015, quando a venda de vinis superou a receita gerada por YouTube, VEVO, SoundCloud e Spotify.A ERA se define como uma organização de comércio britânica, formada especificamente para atuar como um fórum para os setores do varejo e atacado de mídia física e digital das indústrias de música, vídeo e games.

Rihanna preparou uma agradável surpresa aos fãs – principalmente aqueles que curtem música em um estilo mais “retrô”. A cantora lançará, no dia 16 de dezembro, um box com todos os discos da carreira em formato vinil.Intitulada Rihanna, a caixa de luxo terá venda limitada e será composta por um livro de capa dura com 186 páginas, além de vir com um mouse-pad assinado pela estrela pop.Os oito discos da barbadiana integrarão a caixa, sendo que cinco deles nunca foram lançados em vinil (Music Of The Sun, Rated R, Loud, Talk That Talk e Unapologetic). Sete deles serão duplos, totalizando 15 álbuns.A venda será feita por meio do site usdiscovermusic.com e custará 299 dólares (equivalentes a 1.020 reais).

Conforme estudo publicado na última terça-feira, dia 12, pela International Federation Of The Phonographic Industry, atualmente, o número de compras de faixas online é maior do que a venda física – como era de se imaginar.Entretanto, a pesquisa também afirmou que visualizações de vídeos em sites como o Youtube, têm gerado menos dinheiro para a indústria fonográfica do que as vendas de discos em vinil.

O motivo é que desde 1988 não se vendia tantos “bolachões”. No ano passado, só nos Estados Unidos, a venda de discos rendeu US$ 416 milhões, enquanto o serviço de streaming arrecadou US$ 385 milhões. Já no Reino Unido, outro número impressionante: a comercialização de vinis alcançou mais de US$ 38 milhões.Em entrevista, Jorn Dalchow, empresário de um dos selos suecos de música, afirmou que lojas de discos estão surgindo cada vez mais. Ainda segundo ele, o vinil é um bom negócio para os artistas, “pois a venda de um único disco paga mais ao artista do que a execução de uma única música”.

Uma pesquisa feita pela Recording Industry Association of America (Associação das Indústrias de Gravação dos Estados Unidos) levantou uma curiosidade. Eles reuniram dados sobre o consumo de música no país e chegaram à conclusão de que a venda dos discos de vinil aumentaram na metade do primeiro semestre de 2015 – superando as dos serviços digitais.É isso mesmo. Os vinis têm obtido mais lucro que o Spotify, o Youtube e a VEVO juntos. Segundo a pesquisa, os números entre janeiro e março deste ano foram 53% maiores do que os da mesma época do ano passado. Enquanto isso, os serviços de streaming cresceram apenas 27%. Os valores arrecadados pela venda de LPs foram cerca de US$ 222 milhões – quase 900 milhões de reais – e os outros meios US$ 163 milhões.Entretanto, os números do relatório divulgado pela RIAA não incluem a Apple Music – novo serviço de streaming da marca homônima, lançado em junho deste ano.A pesquisa ainda acrescentou que há muitas fábricas de vinil abrindo mensalmente nos Estados Unidos. Portanto, parece que o uso do formato realmente está na moda – mesmo considerado antiquado por muitos.