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Desemprego fica em 11,8% no trimestre até agosto; emprego sem carteira assinada renova recorde

Placeholder - loading - Homem mostra carteira de trabalho em fila para se candidatar a vaga de emprego no centro de São Paulo, SP 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Homem mostra carteira de trabalho em fila para se candidatar a vaga de emprego no centro de São Paulo, SP 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Rodrigo Viga Gaier e Jos? de Castro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego ficou est?vel no trimestre encerrado em agosto ante os tr?s meses findos em julho, mas caiu na compara??o com os tr?s meses findos em maio, para 11,8%, informou o IBGE nesta sexta-feira.

Houve queda nos n?veis de popula??o desocupada e na popula??o desalentada, mas o emprego sem carteira de trabalho assinada no setor privado bateu novo recorde da s?rie hist?rica.

A taxa de 11,8% representa uma queda de 0,4 ponto percentual em rela??o ? taxa do trimestre de mar?o a maio de 2019 (12,3%). Analistas consultados pela Reuters esperavam que o desemprego ca?sse a 11,7%.

Comparada ao mesmo trimestre de 2018, a taxa de desocupa??o cedeu 0,3 ponto percentual.

A taxa de 11,8% ? a mais baixa para trimestres fechados em agosto desde 2016, quando o percentual tamb?m foi de 11,8%.

Sobre o trimestre de mar?o a maio, houve queda nos n?veis de popula??o desocupada (-3,2%), na taxa composta de subutiliza??o da for?a de trabalho (baixa de 0,7 ponto percentual), na popula??o subutilizada (-2,7%) e na popula??o desalentada (-3,9%).

A popula??o ocupada cresceu tanto na compara??o com o trimestre findo em maio (+0,7%) quanto em rela??o ao mesmo trimestre do ano passado (+2,0%).

Mas o emprego sem carteira de trabalho assinada no setor privado bateu novo recorde da s?rie hist?rica, num total de 11,8 milh?es de pessoas --alta de 3,6% ante o trimestre anterior compar?vel e de 5,9% frente ao mesmo per?odo de 2018.

Tamb?m renovou a m?xima hist?rica o n?mero de trabalhadores por conta pr?pria, que totalizou 24,3 milh?es de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% em rela??o aos mesmos tr?s meses do ano passado.

'O perfil do mercado de trabalho mudou. A inser??o se d? atrav?s da informalidade. Temos popula??o ocupada recorde, mas... com v?nculos mais prec?rios', disse Adriana Beringuy, analista de trabalho e renda do IBGE.

O rendimento m?dio real habitual foi de 2.298 reais no trimestre m?vel terminado em agosto de 2019 ficou est?vel em ambas as compara??es, assim como a massa de rendimento real habitual (209,9 bilh?es de reais) do mesmo per?odo.

Escrito por Redação

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