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Transportes compensam pressão de Habitação e IPCA-15 sobe 0,09% em julho

Placeholder - loading - Cliente faz compras em supermercado no Rio de Janeiro 28/07/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Cliente faz compras em supermercado no Rio de Janeiro 28/07/2018 REUTERS/Sergio Moraes

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Por Camila Moreira

S?O PAULO (Reuters) - A pr?via da infla??o oficial variou pouco em julho, com press?o em Habita??o sendo compensada pela queda nos pre?os de Transportes, permanecendo em n?vel confort?vel para um corte de juros pelo Banco Central.

O ?ndice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu em julho 0,09% depois de ter registrado varia??o positiva de 0,06% em junho, de acordo com os dados divulgados nesta ter?a-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE).

Com isso o IPCA-15 nos 12 meses at? julho passou a subir 3,27%, de 3,84% no m?s anterior.

Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters de avan?o de 0,14% na base mensal e de 3,32% em 12 meses.

O resultado mant?m o IPCA-15 abaixo do centro da meta oficial de infla??o do governo para 2019, de 4,25% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O IBGE informou que em julho o principal impacto negativo veio da queda de 0,44% nos pre?os de Transportes, ap?s alta de 0,25% no m?s anterior. Esse resultado foi influenciado principalmente pelo recuo de 3% dos combust?veis, com destaque para a gasolina (-2,79%).

Por outro lado, o grupo Habita??o apresentou avan?o de 0,43%, sendo o principal peso positivo apesar de ter desacelerado de 0,52% no m?s anterior.

Alimenta??o e bebidas passou a subir 0,03% em julho, ap?s cair 0,64% antes, com as altas de batata-inglesa (8,30%) e cebola (12,81%) pressionando o grupo.

O Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) do BC se re?ne no fim do m?s para decidir sobre os juros b?sicos, estacionados em 6,5% --seu piso hist?rico --desde mar?o de 2018.

Em meio ? letargia da economia, o mercado v? a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual em julho. A ?ltima pesquisa Focus realizada pelo BC com uma centena de economistas aponta expectativa de Selic a 5,50% no final do ano, com a infla??o a 3,78

Recentemente, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que um avan?o nas reformas 'obviamente' torna o cen?rio mais benigno para a infla??o, e que as vari?veis analisadas para a decis?o de pol?tica monet?ria melhoraram.

Escrito por Redação

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