Trump diz que colocou Giuliani para trabalhar com Ucrânia por ser um 'grande combatente do crime'
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta sexta-feira ter recorrido ao seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, para tratar com a Ucr?nia agora que o papel de Giuliani ? alvo de um escrut?nio cada vez maior no inqu?rito de impeachment liderado pelos democratas na C?mara dos Deputados.
Um dia ap?s a conclus?o de audi?ncias p?blicas no Comit? de Intelig?ncia da C?mara, Trump disse no programa 'Fox & Friends' da Fox News que orientou Giuliani a enfrentar a corrup??o na Ucr?nia por ele ter a reputa??o de ser um 'grande combatente do crime'.
'Rudy Giuliani ? um dos maiores combatentes do crime de todos os tempos', disse Trump a respeito do ex-prefeito da cidade de Nova York. Ele disse que a Ucr?nia ? um pa?s notoriamente corrupto e que Giuliani era a pessoa certa para o trabalho.
Uma quest?o-chave no inqu?rito ? por que Trump usou seu advogado pessoal nesse papel e n?o nos canais usuais do governo. Durante as audi?ncias, atuais e ex-funcion?rios e diplomatas da Casa Branca expressaram alarme pelas atividades de Giuliani, como tentar pressionar a Ucr?nia a realizar duas investiga??es que poderiam prejudicar advers?rios pol?ticos de Trump.
As audi?ncias podem pavimentar o caminho para a C?mara, controlada pelos democratas, aprovar artigos de impeachment -- acusa??es formais-- contra Trump. Isso levaria a um julgamento no Senado sobre a condena??o de Trump por essas acusa??es e a remo??o do cargo. Os republicanos controlam o Senado e mostraram pouco apoio para remover Trump.
Assumindo que a C?mara aprovar? artigos de impeachment contra si, Trump disse que quer um julgamento de impeachment no Senado, onde acredita que o resultado lhe seria mais favor?vel.
Trump disse que uma das testemunhas que gostaria de ouvir em um julgamento no Senado ? o delator cujo relat?rio levou ao inqu?rito de impeachment. A identidade do delator continua em segredo.
'Quero um julgamento', afirmou.
(Por Steve Holland e Lisa Lamber)
Escrito por Reuters
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