Trump diz que 'grandes resultados virão' de cúpula com Putin

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que se deu bem com o presidente da R?ssia, Vladimir Putin, na c?pula realizada pelos dois l?deres na Finl?ndia nesta semana, e que 'grandes resultados vir?o'.

'Muitas pessoas nos escal?es mais altos da intelig?ncia adoraram meu desempenho na coletiva de imprensa em Helsinque. Putin e eu debatemos muitos assuntos importantes em nossa reuni?o anterior. N?s nos demos bem, o que realmente aborreceu muitas pessoas cheias de ?dio que queriam ver uma luta de boxe. Grandes resultados vir?o!', escreveu ele no Twitter.

'Enquanto a reuni?o da Otan (Organiza??o do Tratado do Atl?ntico Norte) em Bruxelas foi um triunfo reconhecido, com bilh?es de d?lares a mais sendo oferecidos por pa?ses-membros em um ritmo mais veloz, a reuni?o com a R?ssia pode se revelar, no longo prazo, um sucesso ainda maior. Muitas coisas positivas vir?o desta reuni?o', acrescentou.

Na ter?a-feira, Trump procurou conter um turbilh?o causado pelo que cr?ticos classificaram como sua incapacidade de responsabilizar Putin pelo que ag?ncias de intelig?ncia dos EUA disseram ter sido uma interfer?ncia na elei??o de 2016, dizendo que se expressou mal na coletiva de imprensa conjunta em Helsinque.

O l?der norte-americano se absteve de criticar o l?der russo pelas a??es adotadas por Moscou para minar a elei??o e lan?ou d?vidas sobre as ag?ncias de intelig?ncia de seu pr?prio pa?s, levando alguns parlamentares dos EUA a pedirem san??es mais rigorosas e outras medidas para punir a R?ssia. Putin nega qualquer intromiss?o russa na vota??o.

Em uma explica??o na ter?a-feira, Trump afirmou: 'Eu disse 'ser' ao inv?s de 'n?o ser'', disse Trump a rep?rteres na Casa Branca mais de 24 horas depois de sua apari??o ao lado de Putin. 'A frase deveria ter sido 'n?o vejo nenhuma raz?o para n?o ser a R?ssia''.

Trump retratou a c?pula da Otan da semana passada na Europa como uma vit?ria de sua postura r?gida de exigir que os aliados de Washington se comprometam com mais gastos com a defesa.

(Por Alison Williams, em Londres)