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Vale prevê venda de minério de alta qualidade acima de US$90/t em 2019 com demanda da China, diz CFO

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Por Marta Nogueira e Alexandra Alper

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os pre?os do min?rio de ferro de alta qualidade vendido pela Vale dever?o continuar fortes em 2019, acima dos 90 d?lares por tonelada, com a mineradora tirando proveito de grandes pr?mios, afirmou ? Reuters o diretor-executivo de Finan?as e Rela??es com Investidores da maior produtora global da commodity, Luciano Siani.

O patamar, sustentado com forte demanda da China pelo produto da Vale, ocorrer? apesar das tens?es comerciais do pa?s asi?tico, seu principal cliente, com os Estados Unidos.

'Vemos os pre?os bem suportados nos n?veis atuais, 60 a 70 d?lares, est? at? um pouco mais alto agora. Isso pre?o padr?o. O min?rio da Vale deve continuar sendo negociado acima de 90 d?lares', disse Siani.

'O min?rio de Caraj?s hoje est? sendo negociado a 98 d?lares, porque os fatores intr?nsecos continuam. A chamada 'fly to quality' da China ? inexor?vel.?

Ainda assim, ele reconheceu ser dif?cil prever os pre?os de sua principal commodity para al?m de 2019.

Siani pontuou ainda que a demanda firme dever? sustentar os atuais pre?os de refer?ncia do mercado internacional em torno de 60 a 70 d?lares por tonelada por min?rio de m?dia qualidade ao longo do pr?ximo ano. Atualmente, os valores est?o mais altos.

'O que vai definir a demanda por min?rio de ferro ? a continuidade da urbaniza??o, dos investimentos em infraestrutura da China, da produ??o de autom?veis, maquin?rio', disse Siani, acrescentando que o governo chin?s tende a estimular a demanda interna para dar impulso ? economia.

Os contratos futuros do min?rio de ferro na China subiram para o maior n?vel em quase oito meses na segunda-feira, impulsionados por uma demanda firme pela mat?ria-prima do a?o no maior consumidor global e com uma queda de estoques nos portos chineses na semana passada.

A campanha da China em busca de reduzir a polui??o, cortando produ??o de sider?rgicas mais poluentes, aumentou a necessidade de min?rio de ferro de alta qualidade, em busca de maior produtividade e redu??o de emiss?es, abrindo a porta para fornecedores como a Vale.

SAMARCO

Ao receber a Reuters na sede da Vale no Rio de Janeiro, Siani tamb?m revelou que um plano de neg?cios para a Samarco, uma joint venture entre a companhia e a BHP Billiton, foi distribu?do aos credores da empresa nesta semana, um passo fundamental para a retomada das opera??es da empresa, atualmente prevista para 2020.

A expectativa ? que, com o plano de neg?cios, a Samarco possa come?ar a renegociar as suas d?vidas, n?o detalhadas por Siani. Em 2017, a Samarco informou que havia cerca de 3,8 bilh?es de d?lares em d?vidas, sendo 1,6 bilh?o com bancos e 2,2 bilh?es com detentores de b?nus.

'Os credores receberam essa semana o plano de neg?cios da Samarco, v?o fazer as suas dilig?ncias, v?o contratar os seus consultores, v?o come?ar a haver rodadas de negocia??es', afirmou Siani, sem informar prazos.

As atividades da Samarco est?o paralisadas h? cerca de tr?s anos, quando uma barragem de rejeitos de min?rio de ferro em Mariana (MG) se rompeu, deixando 19 mortos, centenas de desabrigados e poluindo o rio Doce, que percorre diversas cidades at? atingir o mar capixaba.

Em junho, a Samarco e suas controladoras assinaram um importante acordo de governan?a com o Minist?rio P?blico Federal e outras autoridades a respeito de decis?es relativas a compensa??es dos atingidos, naquele que foi considerado o maior desastre socioambiental do pa?s. O acordo trouxe mais clareza para a retomada da empresa.

'O plano de neg?cios estabelece as condi??es da retomada, como ser? o aumento da produ??o, quais os investimentos necess?rios, como ? o fluxo de caixa da companhia, o que vai sobrar para pagar a d?vida', adiantou Siani, que evitou apresentar detalhes.

O executivo pontuou que a empresa precisar? de solu??es alternativas para depositar os rejeitos, al?m de uma cava que j? est? em constru??o. Uma possibilidade ? construir meios de filtrar o rejeito da empresa, para empilhar uma parte e diminuir o volume. 'Esses detalhes fazem parte do plano', pontuou.

METAIS B?SICOS Em meio ?s boas not?cias sobre o min?rio de ferro, a empresa tem antecipado tamb?m um bom cen?rio futuro para o mercado de metais b?sicos, aguardando um aumento de pre?os de n?quel nos pr?ximos anos, como resultado de uma esperada demanda para a fabrica??o de baterias para carros el?tricos.

Por enquanto, vem trabalhando para agregar mais valor aos seus ativos, incluindo a busca por um parceiro para investir em seu ativo de n?quel e cobalto Vale Nova Caled?nia (VNC), localizado em ilha do Pac?fico Sul. Chegou a haver especula??o no mercado sobre a possibilidade de hibernar o projeto.

'Eu diria que o p?ndulo est? oscilando mais na dire??o de manter o ativo (operacional) devido ? sua import?ncia estrat?gica para o mercado de ve?culos el?tricos', disse Siani, acrescentando que precisaria investir 350 milh?es de d?lares, em tr?s anos, na expans?o do sistema de dep?sito de rejeitos da VNC.

Em uma teleconfer?ncia na semana passada, o diretor-presidente da empresa, Fabio Schvartsman, disse que a Vale ter? not?cias sobre VNC em breve. Acima do or?amento e com anos de atraso quando finalmente come?ou em 2010, o projeto acumulou quase 1,3 bilh?o de d?lares em perdas entre 2014 e 2016.

Siani tamb?m descartou investir em l?tio, reiterando que a empresa est? estudando aquisi??es de ativos pequenos, portanto de baixo valor, pr?ximos a opera??es da empresa e que podem ser integrados facilmente.

Escrito por Redação

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