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Vendas no varejo do Brasil começam 2020 com queda e prenunciam dificuldades com coronavírus

Placeholder - loading - 08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Camila Moreira

S?O PAULO (Reuters) - O ano de 2020 come?ou mais fraco do que o esperado para o varejo brasileiro, com janeiro mostrando o pior desempenho em um ano, prenunciando perdas mais intensas ? frente como consequ?ncia do fechamento de lojas e com?rcios devido ?s medidas de combate ao coronav?rus.

Em janeiro, o volume de vendas no varejo recuou 1,0% na compara??o com o m?s anterior na s?rie com ajuste sazonal, ante expectativa de queda de 0,6% em pesquisa da Reuters e no segundo resultado negativo seguido.

Foi o resultado mais fraco para o setor desde dezembro de 2018, quando as vendas recuaram 2,6%, com perdas disseminadas entre as atividades em janeiro. Para o m?s, a queda foi a mais intensa em quatro anos.

Na compara??o com o mesmo per?odo do ano anterior, houve aumento de 1,3% nas vendas, contra proje??o de ganho de 2,5%, de acordo com os dados divulgados nesta ter?a-feia pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE).

De acordo com o IBGE, em janeiro ainda n?o foi registrado qualquer impacto da pandemia.

'Com certeza, com o coronav?rus haver? um impacto sobre o com?rcio e a economia em geral. O tamanho disso ningu?m sabe e nem se arrisca em dar palpite', afirmou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.

'O horizonte que se desenha ? desafiador. Este ano ser? sem d?vida de muitas perdas para os setores e entrar janeiro com esse quadro, a situa??o parece ser cr?tica. Quem estiver preparado para vendas online vai sair na frente, os menores podem sofrer um pouco, completou.

O varejo terminou o ano passado com ganhos, mesmo tendo perdido for?a nos ?ltimos meses, em um ambiente de infla??o e juros baixos. A lentid?o da atividade econ?mica, entretanto, prejudica o consumo, em um cen?rio piorado em muito pelas consequ?ncias da pandemia do coronav?rus no Brasil e no mundo.

Das oito atividades pesquisadas houve quedas em cinco delas. As vendas de M?veis e eletrodom?sticos ca?ram 1,9%, enquanto Equipamentos e material para escrit?rio, inform?tica e comunica??o tiveram perdas de 1,6%.

A atividade de Combust?veis e lubrificantes mostrou recuo de 1,4%, e Hipermercados, supermercados, produtos aliment?cios, bebidas e fumo tiveram queda de 1,2%, com as vendas de Outros artigos de uso pessoal e dom?stico perdendo 0,2%.

?O recuo em janeiro ? natural, por conta do rescaldo de datas comerciais do fim do ano, como a Black Friday e o Natal?, explicou o analista da pesquisa, Cristiano Santos.

Aumento das vendas foi registrado apenas em Tecidos, vestu?rio e cal?ados (1,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) e Artigos farmac?uticos, m?dicos, ortop?dicos, de perfumaria e cosm?ticos (0,1%).

No varejo ampliado, que inclui ve?culos e material de constru??o, o volume de vendas aumentou 0,6% em janeiro sobre dezembro, ap?s recuo de 0,8% no m?s anterior.

As vendas de Ve?culos, motos, partes e pe?as registrou crescimento de 8,5%, enquanto Material de constru??o teve queda de 0,1%.

Em 2019, as despesas das fam?lias cresceram 1,8%, em alta pelo terceiro ano seguido devido ? melhora do cr?dito e libera??o do FGTS. Esse desempenho ajudou o Produto Interno Bruto a crescer 1,1% no ano, o desempenho mais fraco em tr?s anos.

Em 2020, entretanto, as paralisa??es por causa do coronav?rus j? causam preocupa??es sobre perdas de emprego e redu??o de sal?rios, o que deve conter o consumo com for?a al?m do fechamento de v?rias f?bricas e com?rcios.

Escrito por Reuters

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