Vendas no varejo sobem pelo 6º mês seguido e têm melhor outubro em 3 anos

Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/S?O PAULO (Reuters) - O setor de varejo no Brasil seguiu em recupera??o em outubro, embora com aumento das vendas abaixo do esperado, iniciando o quarto trimestre com ganhos em combust?veis e materiais para escrit?rio.

O volume das vendas no varejo subiu 0,1% em outubro na compara??o com o m?s anterior, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) divulgados nesta quarta-feira.

A leitura marca o sexto m?s seguido de alta nas vendas e o melhor resultado para outubro desde de 2016, quando houve ganho de 0,5%.

Em rela??o a outubro de 2018, houve alta de 4,2% nas vendas varejistas.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de avan?os de 0,3% na compara??o mensal e de 3,8% sobre um ano antes.

'O varejo n?o perdeu for?a ou f?lego, podemos dizer que foi um acomoda??o', disse a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. 'A conjuntura ainda est? favor?vel ao consumo e ? demanda, com mais gente no mercado de trabalho, infla??o baixa e mais cr?dito com juros em queda.'

Entre as oito atividades pesquisadas, seis tiveram resultados positivos em outubro, com destaque para a alta de 5,3% em Equipamentos e material para escrit?rio, inform?tica e comunica??o e de 1,7% de Combust?veis e lubrificantes.

Por outro lado, Hipermercados, supermercados, produtos aliment?cios, bebidas e fumo apresentaram queda de 0,1%, enquanto as vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria ca?ram 1,1%.

'A alta do varejo n?o foi maior porque os supermercados ca?ram depois de uma sequ?ncia de cinco meses. Mas foi apenas um ajuste', completou Isabella.

No varejo ampliado houve alta de 0,8% em rela??o a setembro, com aumento de 2,4% nas vendas de Ve?culos, motos, partes e pe?as e de 2,1% de Material de constru??o (2,1%).

O Consumo das Fam?lias registrou alta de 0,8% no terceiro trimestre em compara??o com os tr?s meses anteriores, mantendo-se como importante motor do crescimento no pa?s e ajudando o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a crescer 0,6% no per?odo.