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Venezuela liberta juíza, jornalista e 20 estudantes, diz ONU

Placeholder - loading - Juíza venezuelana Maria Lourdes Afiuni acena para apoiadores do lado de fora de sua casa em Caracas 14/06/2013 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Juíza venezuelana Maria Lourdes Afiuni acena para apoiadores do lado de fora de sua casa em Caracas 14/06/2013 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

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Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A Venezuela libertou 22 prisioneiros, incluindo a ju?za Maria Afiuni e o jornalista Braulio Jatar, disse uma autoridade de alto escal?o da Organiza??o das Na??es Unidas?(ONU) nesta sexta-feira.

Tamb?m est?o entre os libertados na quinta-feira 20 estudantes, segundo a alta comiss?ria de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, e seu escrit?rio.

A not?cia veio depois de o Conselho de Direitos Humanos da ONU debater um relat?rio elaborado por Bachelet ap?s visita ? Venezuela em junho.

O relat?rio acusou as for?as de seguran?a da Venezuela de enviarem esquadr?es da morte para assassinar homens jovens, mas um vice-ministro o rejeitou em um discurso no f?rum de Genebra nesta sexta-feira.

'A liberta??o bem-vinda de 62 detidos ent?o (em junho), com outros 22 --incluindo o jornalista Braulio Jatar e a ju?za (Maria) Lourdes Afiuni--, libertados ontem, e a aceita??o por parte das autoridades de dois dirigentes de direitos humanos no pa?s significam o in?cio de um engajamento positivo nas muitas quest?es de direitos humanos no pa?s', disse Bachelet.

Uma porta-voz disse que Bachelet pediu as 22 liberta??es diretamente ao presidente venezuelano, Nicol?s Maduro.

Maria Afiuni foi presa sem um mandato pouco depois de o ex-presidente Hugo Ch?vez criticar um de seus veredictos que soltou o empres?rio Eligio Cede?o, acusado de corrup??o.

Procuradores acusaram a ju?za de aceitar suborno para libertar Cede?o. Ela negou as acusa??es, insistindo que soltou Cede?o porque ele esperava um julgamento h? mais tempo do que o permitido pela lei.

Mais tarde, Maria Afiuni disse ter sido estuprada na pris?o e recusou um tratamento de sa?de das autoridades. L?deres do governista Partido Socialista rejeitaram as alega??es, dizendo se tratarem de uma farsa para angariar solidariedade, mas mais tarde ela foi posta em pris?o domiciliar.

Em mar?o, ela recebeu uma pena de 5 anos.

Um advogado que a representa disse em uma entrevista por telefone que a ONU ligou para saber se ela estava livre, mas que n?o houve nenhum comunicado oficial.

Jatar, jornalista e advogado destacado que ficou encarcerado na ilha Margarita, foi preso depois de publicar um protesto contra Maduro e acus?-lo de lavagem de dinheiro.

(Reportagem adicional de Mayela Armas e Brian Ellsworth, em Caracas)

Escrito por Redação

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