Witzel diz que pode flexibilizar quarentena no RJ em junho
Publicada em
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou nesta ter?a-feira que pode come?ar a flexibilizar algumas medidas de distanciamento social decretadas para conter o coronav?rus a partir de junho, e estimou que a atividade econ?mica fluminense estar? perto da normalidade em agosto.
O governador fez o an?ncio no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa rejeitou um projeto de lei que autorizava o Executivo estadual a decretar um lockdown --a forma mais r?gida de isolamento-- apesar do avan?o da Covid-19, que j? deixou mais de 3 mil mortos no Estado.
Durante a vota??o, realizada em debate virtual, houve confronto entre policiais militares e manifestantes contra o isolamento do lado de fora do pr?dio da Alerj. O lockdown j? foi sugerido ao Estado e ? capital fluminense pelo Minist?rio P?blico Estadual, Funda??o Oswaldo Cruz e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como forma de conter o avan?o do surto.
Segundo Witzel, o Estado tem feito uma avalia??o semanal da curva de casos e ?bitos da Covid-19, e entende que em junho j? ser? poss?vel afrouxar algumas medidas do isolamento, que est? em vigor desde mar?o.
?Pelo aumento das contamina??es acredito que vamos ter uma parede epidemiol?gica que vai nos permitir em agosto uma quase plena retomada da economia?, disse. ?Estou trabalhando com uma abertura gradual da atividade econ?mica a partir do m?s de junho?, acrescentou.
Nesta ter?a-feira, a Secretaria de Sa?de confirmou um recorde di?rio de ?bitos contabilizados, com mais 227 mortes no Estado, que j? contabiliza 3.079 no total. Os dados oficiais apontam para 27 mil casos de Covid-19.
A prefeitura da capital fluminense tamb?m decidiu estender por mais uma semana o chamado ?lockdown parcial? em cerca de 10 bairros da zona norte e zona oeste. Desde a semana passada est? bloqueado o acesso de carros aos centros comerciais dos bairros em quest?o, entre outras restri??es.
(Edi??o de Pedro Fonseca)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO