XP precifica IPO a US$27 por ação, dizem fontes
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S?O PAULO (Reuters) - A plataforma de servi?os financeiros XP precificou nesta ter?a-feira a maior oferta inicial de a??es (IPO, na sigla em ingl?s) de uma empresa brasileira este ano, a 27 d?lares por a??o na Nasdaq, acima da faixa de pre?o inicial, e levantou 2,25 bilh?es de d?lares, disseram fontes com conhecimento do assunto.
A XP, que tem entre seus acionistas a General Atlantic, o Ita? Unibanco e o fundador Guilherme Benchimol, foi avaliada em 14,9 bilh?es de d?lares, acrescentaram as fontes, pedindo anonimato para divulgar o pre?o antes do an?ncio.
A empresa e seus acionistas v?o levantar 2,25 bilh?es de d?lares, no quarto maior IPO dos Estados Unidos em 2019 e considerado um indicador para outras empresas de tecnologia financeira do Brasil que planejam listagem dos EUA em 2020.
Com uma demanda equivalente a 14 vezes a oferta, a XP elevou sua faixa de pre?o inicial, que era de 22 a 25 d?lares por a??o.
A oferta de a??es da XP deve elevar a concorr?ncia no setor banc?rio no Brasil, com os cinco principais bancos do pa?s detendo 82% do total de ativos. A empresa usar? os recursos para investir em marketing, contrata??o e novos servi?os financeiros.
Fundada em 2001 como consultora financeira independente, a XP vem desafiando os maiores bancos tradicionais do Brasil. Com mais de 1,5 milh?o de clientes, o XP tem 350 bilh?es de reais sob cust?dia.
Esta ? a segunda vez que o XP busca um IPO. Em 2017, a XP estava prestes a listar suas a??es quando fechou um acordo com o Ita? Unibanco, que pagou 6,3 bilh?es de reais em dinheiro e a??es para comprar uma participa??o de 49,9% na empresa.
A XP obteve a maior avalia??o de sempre de uma empresa brasileira em um IPO nos EUA. A avalia??o equivale a 60 vezes seus ganhos em 2019, um m?ltiplo muito maior do que os corretores digitais pares nos EUA.
O IPO da XP ocorreu durante um ambiente dif?cil para novas listagens nos Estados Unidos, com uma s?rie de empresas grandes como Uber, Lyft e da fabricante de bicicletas ergom?tricas Peloton sofrendo com a estreia na bolsa.
(Reportagem de Carolina Mandl e Tatiana Bautzer)
Escrito por Reuters
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