Coligação de Bolsonaro entra com ação para ter acesso à sala-cofre no TSE
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A coliga??o do presidenci?vel Jair Bolsonaro (PSL) entrou nesta sexta-feira com uma a??o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ter acesso junto com o PT ? sala-cofre da corte, por onde passam os dados sigilosos da apura??o de uma elei??o, disse nesta sexta-feira o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que antecipou que se o pedido for negado haver? recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Onyx, que foi indicado como futuro ministro da Casa Civil caso Bolsonaro seja eleito, na lei brasileira eleitoral n?o h? nada que impe?a o acesso e considera que a presen?a dos ?fiscais? ser? importante para a lisura do processo.
Desde antes do primeiro turno, Bolsonaro e seus apoiadores v?m questionando a vota??o eletr?nica no pa?s e defendendo a necessidade de se implantar o voto impresso no Brasil.
Supostas falhas em urnas eletr?nicas foram denunciadas na vota??o de primeiro turno pelo partido, rejeitadas pela Justi?a Eleitoral.
?O TSE tomou uma decis?o que n?o est? suportada por nenhuma lei que foi criar uma sala-cofre.... Ali ficam ministros do TSE e convidados para acompanhar os n?meros na tela e ningu?m sabe se s?o corretos ou n?o?, disse ele a jornalistas.
?Em nome da transpar?ncia que se permita que cinco da nossa coliga??o e do oponente possam adentrar na sala-cofre?, acrescentou.
Onyx disse que se a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, n?o acatar o pedido a coliga??o vai recorrer ao STF para conseguir o acesso.
O pedido feito pela coliga??o teve como base um super especialista em TI e um corpo jur?dico.
?Que medo se tem da transpar?ncia??, questionou.
O disse ainda que realmente, por quest?o de seguran?a, se chegou a cogitar que Bolsonaro n?o fosse votar no domingo, mas se concluiu que a presen?a dele no domingo tem ?um simbolismo muito grande?.
MINIST?RIOS
Lorenzoni disse ainda que ainda h? estudos sobre a possibilidade de fundir os minist?rios da Agricultura e do Meio Ambiente, apesar de um poss?vel recuo sinalizado por Bolsonaro.
O deputado revelou que o martelo sobre os minist?rios ainda n?o foi batido e que a tend?ncia ? de que sejam entre 14 e 16.
?Pedi para ele (Bolsonaro) que a defini??o dos nomes saia em dezembro... para dar tempo de amadurecer tudo, ajustar e tomar p? das coisas?, finalizou.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por Redação
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