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O Museu de Arte Moderna de São Paulo recebe, até o dia 11 de setembro, a exposição Guignard – A memória plástica do Brasil moderno, com curadoria de Paulo Sérgio Duarte. Juntamente à mostra está o Projeto Parede: Walmor Corrêa – Metamorfoses e Heterogonia, que ocupa o espaço do corredor entre o saguão principal e a Grande Sala do Museu.

O preview e a abertura das exposições aconteceram no dia 7 deste mês e contaram com a presença da equipe Antena 1, que esteve no museu para uma conversa com o artista Walmor Corrêa.

Aconteceu no fim de tarde do dia 7 de abril, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o lançamento da mostra de Piero Manzoni. As obras expostas na sala Paulo Figueiredo marcam a primeira retrospectiva do artista na América Latina.Manzoni nasceu na cidade italiana de Soncino, em julho de 1933. Famoso pelo trabalho conceitual e performático, o artista também escreveu textos, fundou uma revista e uma galeria de artes, participando ainda de grupos e movimentos vanguardistas nas décadas de 50 e 60. Após uma breve carreira artística, que incluiu duas Bienais em São Paulo, Piero Manzoni morreu aos 29 anos com um ataque cardíaco fulminante.A equipe de jornalismo da Antena 1 visitou a exposição para conhecer o estilo moderno do italiano. As peças de arte são carregadas de peculiaridade e humor – que causam até certo espanto em visitantes desavisados.Corajoso, algumas vezes transgressor e divertido, o trabalho do artista inclui obras como impressões digitais em ovos cozidos - O Uovo (1960) - e pessoas transformadas em peças de arte ambulantes - Scultura Vivente (1961).

O fato da mostra ter acontecido em um local democrático só veio a acrescentar: “O legal daqui é a diversidade. Uma pessoa que está correndo no parque do Ibirapuera pode passar para ver a exposição do jeito que estiver, é aberto a todos”, declarou Ana Lívia Lima, assessora de imprensa do MAM.A política adotada pelo museu é não fazer exposições apenas para convidados. Os eventos são sempre abertos ao público, com ressalva para dias de lançamentos: quando as portas são abertas uma hora e meia mais cedo para os associados.A estreia da exposição póstuma contou também com a presença de familiares do artista que vieram da Itália, incluindo o sobrinho neto de Manzoni - de apenas 6 anos de idade. O pequeno Giácomo roubou a cena da noite, prestigiando a obra do artista que marcou a história da arte moderna.