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NOTÍCIAS SOBRE zika

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5% de bebês americanos foram afetados pelo zika

O vírus zika afetou 5 por cento dos bebês de grávidas infectadas nos Estados Unidos. Os dados são do primeiro relatório sobre como o vírus afetou o território norte-americano.O documento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) é o primeiro a incluir números oficiais de Porto Rico, que declarou o fim da epidemia de zika.Os centros reiteraram a recomendação para que mulheres grávidas não viagem a Porto Rico, lembrando que a zika continua representando um risco para grávidas lá e em qualquer outro lugar onde o vírus esteja ativo.“O vírus da zika representa uma ameaça séria para mulheres grávidas e para seus bebês, independentemente de quando a infecção acontece durante a gravidez”, disse a diretora interina do centro, Anne Schuchat.“Mulheres nos territórios dos Estados Unidos e em outros lugares que tiveram exposição contínua aos mosquitos carregando o vírus da zika estão em risco de infeccção. Nós precisamos continuar vigilantes e comprometidas em prevenir novas infecções pela zika”, afirmou.Além de Porto Rico, o relatório incluiu dados sobre 1.508 mulheres grávidas infectadas pelo vírus da zika na Samoa Americana, nos Estados Federados da Micronésia, na República das Ilhas Marshall e nas Ilhas Virgens Americanas, do dia 1º de janeiro de 2016 até o dia 25 de abril de 2017.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Nova metodologia para diagnóstico de Zika

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Universidade de Miami identificaram no sangue um anticorpo capaz de se ligar ao vírus Zika. Isso possibilitou o desenvolvimento de um teste para fazer o diagnóstico sorológico da doença.“Os anticorpos habitualmente identificados em pacientes com Zika apresentavam reação cruzada com o vírus da dengue. Os testes sorológicos disponíveis até o momento, portanto, podem passar por problemas para discriminar quem efetivamente já foi infectado pelo Zika no passado”, disse Esper Kallás, professor da FMUSP em dados preliminares.A estratégia usada pelo grupo da USP e colaboradores foi analisar uma célula do sangue conhecida como plasmablasto em pacientes com diagnóstico confirmado de Zika por testes moleculares – que são capazes de detectar a infecção apenas na fase aguda, após a circulação do RNA viral no organismo.“Fizemos o sequenciamento de cada uma dessas células sanguíneas para identificar as moléculas de imunoglobulinas que elas estavam produzindo. Um dos anticorpos encontrados, que chamamos de P1F12, só foi capaz de se ligar ao vírus Zika, sem reação cruzada com o causador da dengue”, contou.Caso o teste sorológico se mostre realmente eficaz para discriminar pessoas previamente infectadas pelo vírus Zika, terá diversas utilidades. Poderá, por exemplo, auxiliar na avaliação dos riscos de mulheres grávidas que necessitem viajar para uma região onde estejam ocorrendo casos da doença.“Se ela souber com certeza que teve Zika no passado, poderá viajar com certa tranquilidade. Caso contrário, deverá tomar mais cuidados”, afirmou Kallás.A descoberta permite ainda que autoridades de saúde pública consigam estimar a porcentagem de pessoas suscetíveis (que nunca foram infectadas) ao vírus em uma determinada população. Isso pode ajudar a prever a ocorrência de novos surtos e a organizar serviços de assistência.“Para fazer esse tipo de pesquisa é importante saber se o participante já teve uma ou outra doença, ou as duas anteriormente, pois isso pode influenciar o resultado. Um teste sorológico capaz de discriminar bem os casos ajudaria a economizar muitos recursos”, disse Kallás.De acordo com o pesquisador, o anticorpo P1F12 não se mostrou altamente eficiente para neutralizar o vírus Zika. No entanto, em sua apresentação, ele fez menção a estudos que estão sendo desenvolvidos por outros grupos com o objetivo de encontrar anticorpos que possam ser usados no tratamento e na prevenção da infecção.“Seria interessante, por exemplo, para uma gestante que descobre o vírus no início da gestação. A administração de anticorpos neutralizantes poderia impedir que o Zika seja transmitido para o bebê”, comentou.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Fim da emergência para zika

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (11) o fim da emergência nacional para zika. A decisão levou em conta a redução do número de casos da doença e aconteceu seis meses depois de a Organização Mundial da Saúde suspender o estado de emergência internacional pelo vírus.O estado de emergência começou em novembro de 2015. Na ocasião, no entanto, a emergência era específica para microcefalia – má-formação até então considerada rara e que teve um aumento não explicado no período.Na época, já havia a suspeita de que o alto número de nascimentos de bebês com o problema era provocada pela infecção do vírus zika. A hipótese foi confirmada meses depois. Desde então, o Brasil registrou 13.490 casos suspeitos de microcefalia e 2.653 casos confirmados. Por isso, o anúncio do fim da emergência nacional dividiu opiniões dentro do Ministério da Saúde.O maior temor é de que, com o fim da emergência, a assistência a crianças com o problema, que já é considerada falha, seja afetada. Opositores da medida afirmam que, somente neste ano, já foram quase mil novos casos suspeitos de microcefalia notificados. Ainda que bem menor do que a registrada no passado, esta é uma marca ainda considerada preocupante. Ademais, há ainda três mil crianças com suspeita da doença.De janeiro a abril de 2017, houve redução de pouco mais de 90 por cento dos casos de dengue; por volta de 95 por cento de zika e 68 por cento de chikungunya em relação a 2016.De acordo com o governo, a redução dos casos de arboviroses no país pode ser atribuída à mobilização nacional, maior proteção da população e diminuição de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Brasileira aparece em ranking da ‘Time’

A médica brasileira Celina Turchi foi eleita pela revista americana Time como uma das 100 pessoas mais influentes de 2017. A cientista, pioneira nos estudos sobre a relação do zika com a microcefalia, aparece na XIV edição da lista, divulgada na última quinta-feira.Também aparecem na listagem anual o presidente americano Donald Trump, o líder da Rússia Vladimir Putin, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e o papa Francisco.O perfil de Celina foi escrito pelo médico americano Tom Frieden, ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Frieden a descreveu como “apaixonada, motivada e um modelo do tipo de liderança global e de colaboração necessárias para a proteção da saúde humana”. A brasileira, especialista em doenças infecciosas da Fiocruz Pernambuco, recebeu destaque internacional por ter comprovado e demonstrado a relação do vírus zika com a microcefalia. No ano passado, ela foi escolhida pela revista científica Nature como uma das dez cientistas mais importantes do ano.Em setembro de 2015, a pesquisadora recebeu um pedido do Ministério da Saúde para investigar o alto número de bebês nascidos em Pernambuco com microcefalia. Na época, o conhecimento sobre o zika era limitado, mas Celina conseguiu demonstrar a relação entre a anomalia e a infecção por zika em gestantes.Atualmente, a pesquisadora continua estudando o vírus para poder determinar a razão de nem todas as mulheres grávidas que contraem a doença darem à bebês com má- formação. Esse conhecimento pode ajudar prevenir a microcefalia em recém-nascidos.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News!

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Anvisa registra teste para chikungunya

O mais novo teste que faz o diagnóstico de zika, dengue e chikungunya ganhou registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Kit Nat foi desenvolvido por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná e permite a detecção das três doenças utilizando uma única amostra de sangue.O teste fornece os resultados no mesmo dia, utilizando mecanismos moleculares para identificar o DNA dos vírus no sangue do infectado. A única coisa que faltava para que a nova tecnologia pudesse entrar no mercado era o registro da Anvisa. Com o registro devidamente feito, o Ministério da Saúde deve encomendar a produção de 500 mil kits até o fim do ano para que a distribuição seja feita gratuitamente pelo SUS em todo o país.De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, o Kit Nat será capaz de fazer o diagnóstico durante a manifestação dos sintomas das três doenças. A inovação reduzirá os custos com exames, já que os materiais utilizados nos testes atuais serão substituídos por produtos nacionais.O registro da inovação veio em boa hora, visto que a chikungunya avança em todo o país e promete ser uma das principais preocupações neste verão. Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, em 2016 houve o aumento de 2.550 por cento no número de mortes pela doença na comparação com o ano anterior. Se em 2015 os casos se distribuíam em 696 municípios, em 2016 eles foram registrados em 2.752 localidades, comprovando o alastramento da doença.

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