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Tebet quer pautar quantas sessões forem necessárias na CCJ do Senado para pacote anticrime avançar

Tebet quer pautar quantas sessões forem necessárias na CCJ do Senado para pacote anticrime avançar

Reuters

05/12/2019

Placeholder - loading - Senadora Simone Tebet  04/09/2019 REUTERS/Adriano Machado
Senadora Simone Tebet 04/09/2019 REUTERS/Adriano Machado

BRAS?LIA (Reuters) - A presidente da Comiss?o de Constitui??o e Justi?a (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou nesta quinta-feira que o andamento do pacote anticrime aprovado na v?spera pela C?mara dos Deputados depende do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), mas se disse disposta a pautar quantas reuni?es forem necess?rias para que a mat?ria avance na Casa.

Tebet tem tentando construir, com outros parlamentares, um entendimento para dar celeridade ao pacote e entreg?-lo para san??o ainda neste ano, informou uma fonte com conhecimento do assunto. A senadora reconhece, no entanto, que a condu??o da mat?ria cabe ao presidente do Senado.

'Para mim, quem manda nesse caso ? o presidente Davi', disse a senadora. 'Se ele quiser, eu fa?o quantas extraordin?rias forem necess?rias e a gente pauta aqui', afirmou.

Para a pesidente da CCJ, o projeto foi demasiadamente desidratado na C?mara. A parlamentar avalia, entretanto, que o melhor ? aprovar o poss?vel neste ano. A ideia ? que n?o se promovam altera??es na proposta de forma a evitar que tenha que passar por uma segunda an?lise na C?mara, o que postergaria eventual san??o para o pr?ximo ano.

'Eu particularmente, por mais que n?o esvaziaria tanto o pacote --eu acho que tinha coisa que tinha que ficar--, eu prefiro avan?ar esse ano em alguma coisa', defendeu Tebet, lembrando que tamb?m interessa a Moro ver o pacote aprovado em 2019, mesmo que modificado.

O plen?rio da C?mara aprovou na noite de quarta-feira um substitutivo para o pacote, de autoria do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), com base nas sugest?es do ent?o ministro da Justi?a Alexandre de Moraes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e do atual ministro da pasta, Sergio Moro.

O texto n?o inclui pol?micas como o chamado excludente de ilicitude, retirado da mat?ria no decorrer de sua tramita??o por ser considerada perigosa e pass?vel de aumentar as mortes causadas por policiais.

A despeito da decis?o dos deputados sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto espec?fico sobre o tema, reduzindo a possibilidade de policiais e militares serem punidos em casos de mortes em servi?o durante a??es de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Ao comentar sua disposi??o em trabalhar pelo avan?o do pacote no Senado, Tebet afirmou ser contra o excludente de ilicitude.

O projeto aprovado na quarta pelos deputados e encaminhado ao Senado traz mudan?as na legisla??o penal e processual penal para aperfei?oar o combate ao crime organizado, tr?fico de drogas, e tr?fico de armas e mil?cia privada, al?m de crimes cometidos com viol?ncia ou grave amea?a e crimes hediondos.

Tamb?m altera a legisla??o que diz respeito ? dela??o premiada, conferindo sigilo e confidencialidade sobre as negocia??o para acordos de colabora??o. Prev? ainda que em todas as fases do processo dever? ser garantida ao r?u a oportunidade de se manifestar ap?s o prazo concedido ao delator.

A proposta aumenta penas e altera a progress?o de regime pelos condenados, al?m de aumentar o tempo limite de pris?o de uma pessoa de 30 para 40 anos. Tamb?m amplia o rol de crimes considerados hediondos, mas retira da lista a posse ou porte de arma de uso restrito.

Nos casos do preso integrar organiza??o criminosa, o substitutivo o impede de progredir no regime de pena ou obter liberdade condicional caso ainda tenha v?nculo com o grupo.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Reuters

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